sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Primeiro Reinado - Confederação do Equador

O autoritarismo de Dom Pedro I era muito criticado por muitas províncias brasileiras. Dois jornais de Pernambuco  faziam forte oposição a D. Pedro I, eles diziam ‘’ [...] é a chave mestra da opressão da nação brasileira.’’
Na época, uma crise econômico-financeira atingia todo o Nordeste devido à queda nos preços externos do açúcar, do algodão, do fumo e dos altos impostos cobrados pelo governo; ao mesmo tempo, as altas constantes nos preços dos alimentos e dos aluguéis que castigavam a população pobre.
D. Pedro I demitiu o presidente da província de Pernambuco; os pernambucanos reagiram, romperam com o império, proclamaram uma república e formaram uma Junta Governativa. A república foi apoiada por revolucionários de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, e ganhou o nome de revolução do Equador.
Alguns líderes rebeldes defendiam o fim da escravidão, porém, a maioria era escravista. Isso enfraqueceu a liderança do movimento. Os grandes proprietários, assustados com a ideia de libertação dos escravos, abandonaram o movimento.
D. Pedro I conseguiu, junto aos banqueiros britânicos, um empréstimo de 1 milhão de libras e organizou poderosas forças militares, para reprimir a revolução no Nordeste.
Os nordestinos resistiram quase dois meses. As forças imperiais cometeram muitas violências em Recife, matando, incendiando casas, mesmo depois de terem vencido a guerra.
Por; Daiana Estefani Seibel

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