O autoritarismo de Dom Pedro I era muito criticado por
muitas províncias brasileiras. Dois jornais de Pernambuco faziam forte oposição a D. Pedro I, eles
diziam ‘’ [...] é a chave mestra da opressão da nação brasileira.’’
Na época, uma crise econômico-financeira atingia todo o
Nordeste devido à queda nos preços externos do açúcar, do algodão, do fumo e dos
altos impostos cobrados pelo governo; ao mesmo tempo, as altas constantes nos
preços dos alimentos e dos aluguéis que castigavam a população pobre.
D. Pedro I demitiu o presidente da província de
Pernambuco; os pernambucanos reagiram, romperam com o império, proclamaram uma
república e formaram uma Junta Governativa. A república foi apoiada por
revolucionários de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, e ganhou o
nome de revolução do Equador.
Alguns líderes rebeldes defendiam o fim da escravidão,
porém, a maioria era escravista. Isso enfraqueceu a liderança do movimento. Os grandes
proprietários, assustados com a ideia de libertação dos escravos, abandonaram o
movimento.
D. Pedro I conseguiu, junto aos banqueiros britânicos, um
empréstimo de 1 milhão de libras e organizou poderosas forças militares, para
reprimir a revolução no Nordeste.
Os nordestinos resistiram quase dois meses. As forças
imperiais cometeram muitas violências em Recife, matando, incendiando casas,
mesmo depois de terem vencido a guerra.
Por; Daiana Estefani Seibel
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