Balaiada: Maranhão e Piauí
Balaiada foi uma revolta do povo, no Maranhão entre 1838 e 1841. A revolta é conhecida por esse nome porque um de seus líderes, Manoel Francisco dos Anjos, vendia balaios.
Na década de 1830, a situação no estado estava difícil. O algodão maranhense, principal fonte de riqueza da época, vinha perdendo seu lugar no mercado, pois os consumidores ingleses preferiam comprar o algodão estadunidense, que era mais barato e melhor. Pagavam altos preços por roupas e alimentos. Os pequenos proprietários estavam perdendo terras para os grandes fazendeiros e, com isso eram forçados a se mudar para outro lugar para sobreviver. Os escravos formavam os quilombos reagindo à opressão.
Com isso, desempregados, vaqueiros, escravos e alguns indígenas fizeram bandos e começaram a atacar as fazendas, assustando os donos. Em 1838, Raimundo Gomes (Cara Preta) e seu bando conquistaram uma pequena cidade do interior, com a tomada da cidade, Cara Preta divulgou um documento que exigia a substituição do presidente, a expulsão dos comerciantes portugueses e a liberdade dos escravos.
Em 1839, os balaios conquistaram outra cidade, a segunda maior cidade do Maranhão, Caxias, e foram em direção ao Piauí, e com a ajuda dos rebeldes do local, venceram as tropas enviadas para combatê-los. No mesmo ano, cerca de 3 mil quilombolas fugiram das fazendas liderados por Cosme Bento das Chagas (Negro Cosme).
No interior, guerra ia aumentando, e em São Luís, no Maranhão, os liberais e os conservadores disputavam o poder entre si, mas com a força dos rebeldes, esqueceram o que havia entre eles e se juntaram para lutar contra os balaios. O governo regencial, enviou ao Maranhão cerca de 8 mil homens chefiados por Luis Alves de Lima e Silva. A luta foi violenta, os rebeldes foram executados sem o direito de se defender, cerca de 11 mil balaios morreram na luta. O líder Raimundo Gomes foi expulso do estado, Manoel Francisco dos Anjos morreu lutando e Cosme Bento das Chagas, foi enforcado.
Com o fim das revoltas regenciais e a ascensão do café, o governo central foi firmando-se no poder e garantindo a unidade do imenso Império Brasileiro.
Em 1839, os balaios conquistaram outra cidade, a segunda maior cidade do Maranhão, Caxias, e foram em direção ao Piauí, e com a ajuda dos rebeldes do local, venceram as tropas enviadas para combatê-los. No mesmo ano, cerca de 3 mil quilombolas fugiram das fazendas liderados por Cosme Bento das Chagas (Negro Cosme).
No interior, guerra ia aumentando, e em São Luís, no Maranhão, os liberais e os conservadores disputavam o poder entre si, mas com a força dos rebeldes, esqueceram o que havia entre eles e se juntaram para lutar contra os balaios. O governo regencial, enviou ao Maranhão cerca de 8 mil homens chefiados por Luis Alves de Lima e Silva. A luta foi violenta, os rebeldes foram executados sem o direito de se defender, cerca de 11 mil balaios morreram na luta. O líder Raimundo Gomes foi expulso do estado, Manoel Francisco dos Anjos morreu lutando e Cosme Bento das Chagas, foi enforcado.
Com o fim das revoltas regenciais e a ascensão do café, o governo central foi firmando-se no poder e garantindo a unidade do imenso Império Brasileiro.
Escrito por: Brenda Dettmer
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