A motivação de milhares
de europeus que vieram para o Brasil na época era por busca de trabalho e terra
própria. Eram em geral pessoas pobres que se arriscavam em uma difícil viagem para
um país jovem, que a propaganda apresentava como paraíso.
Chegando
ao Brasil, o imigrante se viu numa situação difícil, porque o trabalho na
lavoura era pesado e acompanhado de maus tratos, e além disso, ele tinha de
comprar roupas , remédios e alimentos.
Em
1857 aconteceu um movimento rebelde conhecido como Revolta de Ibicaba, que foi
reprimida, mas um dos líderes da revolta regressou a Europa e publicou um livro
que denunciava os maus-tratos e explorações que ocorriam no Brasil, fazendo
alguns países europeus proibirem a emigração para o Brasil.
Em
1871, o governo paulista começou a pagar as passagens do imigrante sua família
para o Brasil, intensificando a vinda de imigrantes. Nas fazendas paulistas foi
introduzido o colonato, que consistia em os colonos receberem dinheiro pelo
trabalho no cafezal e permissão para plantar milho, mandioca e feijão e criar
animais para consumo próprio ou venda.
Os Imigrantes
portugueses e espanhóis se dirigiam para grandes cidades como Rio de Janeiro,
onde montavam um pequeno comércio ou trabalhavam como artesões ou como
operários. No Brasil, portugueses e espanhóis melhoravam de vida e voltavam
para buscar a família e permanecer definitivamente.
D. Pedro
II com interesse em povoar áreas desabitadas e defender as fronteiras no sul do Brasil, ele ofereceu terras a quem desejasse
plantar. Apesar de receberem lotes de terras, os imigrantes não tiveram uma
vida fácil, porque os lotes ficavam longe das cidades e as terras não eram
adequadas para o plantio.
Referências:
Boulos
Júnior, Alfredo
História
sociedade & cidadania, 8° ano /
Alfredo Boulos Júnior.- 3. Ed.- São Paulo: FTD,
2015.
Escrito por: Gustavo
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