sábado, 16 de setembro de 2017

Regências (Rebeliões Regenciais) - Cabanagem: Pará e Amazonas


   Cabanagem: Pará e Amazonas

     Em 1835, quando a revolução se iniciou, a província Grão-Pará tinha terras nos atuais estados do Pará, Amapá, Rondônia, Roraima e Amazonas. A população era cerca de 120 mil habitantes. 
     Eram divididos em: Índios (cerca de 33 mil); Negros (cerca de 30 mil); Mestiços (cerca de 42 mil) e Brancos (cerca de 15 mil)
    A maioria dos habitantes eram muito pobres, viviam da pesca, da exploração de madeira, ervas, cacau, baunilha entre outros produtos. Trabalhavam de escravos ou ganhavam baixíssimos salários e moravam em cabanas às margens dos rios, por isso eram conhecidos como cabanos.
   Os cabanos queriam terras para plantar e a liberdade da escravidão, os fazendeiros queriam um presidente, que era imposto pelo governo. Então, os ricos e pobres do Grão-Pará ocuparam Belém, a capital da província na época, e colocaram Félix Malcher no poder, mas ele "traiu" a Cabanagem. Após isso, os cabanos colocaram Eduardo Angelim no poder e continuaram a busca pela liberdade, reconquistaram Belém, onde proclamaram uma República em agosto de 1835.
    O Governo Central não aceitou a República dos Cabanos, então enviou à província uma poderosa força militar apoiada por navios e mercenários estrangeiros. Os cabanos resistiram até 1840, mas não conseguiram impedir a tomada de Belém pelas forças do império, que eram maiores e mais bem equipadas. Cerca de 40% da população foi morta.


REFERÊNCIAS: BOULOS JUNIOR, ALFREDO. História: Sociedade & Cidadania, 8º ano. 2015, 304 p. 

Escrito por: Brenda Dettmer

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